amo a liberdade
por isso deixo as coisas que amo livres.
se elas voltarem é porque as conquistei.
se elas não voltarem é porque
nunca as possui.
(jhon lennon)
. . . hoje descobri que não poderei nunca poderei ser plenamente feliz ,porque para se-lo,seria precisoque todos os outros também o sejam.
não posso dormir realmente tranquila e em paz,porque enquanto durmo inocentes são massacradoes lá fora.
já não posso mais chorar,pois já não tenho mais lágrimas.
já não posso mais falar,a minha ferida é dolorosa demais.
silência a minha alma e estrangula o meu coração ,
é cruel demais ,eu não posso sorrir enquanto ao meu redor ouver quem está caido por terra chorando,agonizando. . .
quisera neste momento ter a inocência da criança que brinca feliz ,sem a consciência que fora do seu mundo infantil, existe um outro mundo que tragicamente não é também infantil . . .
não senhor ,eu não posso e nem quero cantar,de minha garganta só saí notas aranhadas e uma triste sinfònia.
meu coração está pesado e sofrendo,olhando para o trágico espetáculo do mundo.
meu olhar está distante,tentando talvês enxergar um lugar onde haja amor ,justiça,fraternidade,amizade e igualdade.
mas nada ví além de outros ollhares cheios de solidão,de vazio e de fome. . .
não senhor eu não posso sorrir e festejar enquanto lá fora o meu próximoestá caído,morrendo,agonizando e sozinho.
mas é em momentos assim que devemos lembrar nem tudo está perdido
pois não há noite que não tenha fim
esperanças que não possam ser realizada.
buscas que não chegue ao fim.
cada um de nós está indo ao encontro da nossa história,e cada um de nós contribui de formas diferentes,alguns passam pela vida fazendo sua contribuição para um mundo melhor e mais humano.
infelizmente outros passam pela jornada da vida com ódio,rancor,mesquinharias,preconceitos. . .
pessoas que matam
que destroem
que ceifão vidas com a frieza da indiferença,que abrem tumúlos como quem abre cofres.
personagens esses que fazem da história da humanidade um palco de lágrimas,destruição e morte.
não somos aquilo que dizem os outros ou afirma-mos ser . . .
mas sim o que fazemos. . .
construimos. . .
e enxergamos. . .
ainda que muitas vezes nada vermos
além de nós mesmos e de nossas fragéis casinhas de madeira,constantemente arrastada,e muitas e muitas vezes arasada pelos temporais da vida.
os rios jamais mudam de curso quando batem nas pedras,e nem as pedras são retiradas de seu caminho.mas a cada batida o rio se torna mais forte seguindo o seu percurso ,que é seguir de encontro ao oceano.
aprendi do sol opulento do ocaso
derrama no mar
o ouro de sua inesgotável riquesa
de tal sorte
que ainda o mais pobre dos pecadores
rema com remos dourados
(nietzsche)